sábado, 7 de julho de 2012


Apetece-me sempre escrever sobre tudo e sobre quase todos sem claro, ferir ninguém porque não são essas as emoções que me movem.
Não é fácil ter um jorro contínuo de letras agrupadas em palavras que me bailam no cérebro, na alma...sem lhes dar sentido.
Não sou do género que passa impávida ao que me rodeia, ao que escuto, ao que vejo, ao que interpreto e principalmente ao que sinto nos outros.
Armazeno as minhas "imagens"não sei bem como, porque o seus "espiritos livres"me assomam como que de uma porta entreaberta e me acenam sorrindo...mesmo as "imagens" tristonhas que trazem lágrimas nos olhos... ainda assim sorriem.
Sinto um prazer enorme quando "vivifico" os meus pensamentos, num libertar de nó na garganta, numa gargalhada sonora, ou num cepticismo quase mudo, numa duvida constante sobre quase tudo... e num gostar de mim egoista que poucos entendem.
No entanto, calam-se-me muitas vezes as mãos porque falar através das palavras é também um exercicio que embora terapeutico pode ser devastador...
Alimento com doçura alguns dos meus temores como se se trassem de "tesourinhos" pois libertá-los é ficar mais sózinha.
 Acredito que quem escreve seja o que for, desde que vindo de dentro de si com emoção, sofre...como quem pinta um quadro "afeiçoado" e depois o vende...fica-se mais pobre e há nisto tudo um egoísmo terno.

2 comentários:

Paula noguerra disse...

Escreve amiga, escreve muito... eu pelo menos cá estarei sempre para te ler e te dar um beijo abraçado de carinho!

Bjs risonhos xxx

brisa disse...

Olá Paulocas,bigada:))Bjocas para ti e um abraço grande:)

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espreito pelo canto dos olhos a minha alma,ávida de encontrar "coisas"sobre mim que desconheço!

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