sábado, 28 de julho de 2012

Não sei porque me constrangem elogios, parece que em mim só existe o hábito de palavras menos caras de valor, como se as tivessem colocado  tal e qual  um "anuncio" de dentifrico...
Rejubilo e logo me coíbo de sorrir, afinal as palavras boas são também "um lugar escuso"...
Mea culpa...posso sempre ditá-las em voz alta ao vento para que ele as carregue de retorno, que me abrace com elas ... 
Ás vezes há em mim uma saudade tenebrosa, contorcida, quase arbórea, de raízes imensas e medonhas, de palavras que me adocem o ego...
Não sei porque me constrangem emoções se afinal é delas que me alimento numa sofreguidão silenciosa...
Não sei porque gosto tanto de palavras adoçadas a mel com aroma de gengibre e pensamento "frondososamente"colorido, morno e terno...
Abomino a minha timidez amando-a no entanto...é ela que me confere a melancolia do sentir... é ela que me dá coragem...é ela que me faz contudo... sorrir!

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espreito pelo canto dos olhos a minha alma,ávida de encontrar "coisas"sobre mim que desconheço!

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