Pinto a musica nas gotas de chuva,
com tonalidades da paleta da minha alma...
Pinto as minhas duvidas de verde,
porque o cinza é tão dejà-vu ...
Pinto as regras que desobedeço,
com cores garridas,
porque as regras tolas...finjo que não lhes conheço a cor..
O amor?
Sentimento ingrato,
não me deixa pintá-lo,
e tenho tantas cores para lhe dar...
mas ele foge,
tem medo,
assusta-se com a verdade que lhe falo...
E então visto-me de tela,
pincelando a óleo as sombras mágicas da tristeza,
as nesgas de luz da minha esperança,
e o colorido bom do meus sonhos ,
que guardo dentro de frasquinhos,
e destapo de vez em quando,
para fazer brilhar os meus olhos...
que choram e riem com gotas de chuva
e um doce sabor a notas de musica!
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
O verbo "ser-coragem"...e o labirinto...
Gosto da soleira da porta,
onde me sento,de mãos dobradas a segurar o queixo,
como menina que vê a diversidade de um imenso mundo...
Gosto de olhar os olhos de quem passa,
há sempre um quê de ausente,
em quem afugenta fantasmas...
Gosto de gostar de gente,
que sorri porque faz sol,
que chora porque a beleza em tudo emociona...
Gosto do pelo dos gatos,
das lambidelas fiéis dos cães,
das formigas que carregam ordeiramente o pão...
Gosto de comer com as mãos,
de delicadamente juntar pedacinhos de alimentos alinhados na pontas dos dedos,
e mastigar ,sentir nas papilas o amargo, o doce...com todos os meus sentidos...
Gosto de olhar para o telefone e imaginar,
que um dia do outro lado vai sair de rajada um "chorrilho" maior que "o mundo",
de palavras doces ,
quentes,
meigas,
sem vergonha de me saber sentada como menina, na soleira da porta...
Gosto de imaginar que aquilo que sou, será suficiente,
que não precisarei de ser outra "coisa" qualquer,
porque o que trago cá dentro é uma historia,
que não pode ser mudada...
Gosto de me sentir verdadeira,
sem pudor das minhas ideias que caminham sempre um passo á frente de mim,
porque a minha vontade é partilhar,
sem que me achem demasiado qualquer coisa...a não ser ...doce...
Gosto de pensar que as saudades de mim poderão invadir,
o verbo "ser-coragem",
que se atreva a amar...este labirinto...
E que o espaço de tempo dessa saudade seja ...o de um beijo... antes de outro...
De um abraço antes do outro seguinte...
onde me sento,de mãos dobradas a segurar o queixo,
como menina que vê a diversidade de um imenso mundo...
Gosto de olhar os olhos de quem passa,
há sempre um quê de ausente,
em quem afugenta fantasmas...
Gosto de gostar de gente,
que sorri porque faz sol,
que chora porque a beleza em tudo emociona...
Gosto do pelo dos gatos,
das lambidelas fiéis dos cães,
das formigas que carregam ordeiramente o pão...
Gosto de comer com as mãos,
de delicadamente juntar pedacinhos de alimentos alinhados na pontas dos dedos,
e mastigar ,sentir nas papilas o amargo, o doce...com todos os meus sentidos...
Gosto de olhar para o telefone e imaginar,
que um dia do outro lado vai sair de rajada um "chorrilho" maior que "o mundo",
de palavras doces ,
quentes,
meigas,
sem vergonha de me saber sentada como menina, na soleira da porta...
Gosto de imaginar que aquilo que sou, será suficiente,
que não precisarei de ser outra "coisa" qualquer,
porque o que trago cá dentro é uma historia,
que não pode ser mudada...
Gosto de me sentir verdadeira,
sem pudor das minhas ideias que caminham sempre um passo á frente de mim,
porque a minha vontade é partilhar,
sem que me achem demasiado qualquer coisa...a não ser ...doce...
Gosto de pensar que as saudades de mim poderão invadir,
o verbo "ser-coragem",
que se atreva a amar...este labirinto...
E que o espaço de tempo dessa saudade seja ...o de um beijo... antes de outro...
De um abraço antes do outro seguinte...
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Ninho de sentimentos doces ...na alma!
Perco-me no sonho,
neste doce emaranhado,
neste cálido atropelo,
não sei mais de mim...
Deveria talvez dizer-me não,
mas a minha garganta anseia por...um sim...
E macero os meus dias no suco,
da incertaza pura,
na certeza pura porém,
de que os meus sentimentos não comando...
Nada me obedece,
já perdi a solidez...
E ululo ,
e vergo,
ao sabor deste vento,
que me arde o pensamento,
que me atinge num arremesso...
que de tanto fugir e esconder,,
sem dar conta,
se instala de mansinho ,
fazendo devarinho ninho...na alma...
Pensei ter encarcerado as emoções...
Falsa fantasia minha...
Elas volteiam em meu redor,
fazendo eco de paixão dentro de mim...
neste doce emaranhado,
neste cálido atropelo,
não sei mais de mim...
Deveria talvez dizer-me não,
mas a minha garganta anseia por...um sim...
E macero os meus dias no suco,
da incertaza pura,
na certeza pura porém,
de que os meus sentimentos não comando...
Nada me obedece,
já perdi a solidez...
E ululo ,
e vergo,
ao sabor deste vento,
que me arde o pensamento,
que me atinge num arremesso...
que de tanto fugir e esconder,,
sem dar conta,
se instala de mansinho ,
fazendo devarinho ninho...na alma...
Pensei ter encarcerado as emoções...
Falsa fantasia minha...
Elas volteiam em meu redor,
fazendo eco de paixão dentro de mim...
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Quem sou eu
- brisa
- espreito pelo canto dos olhos a minha alma,ávida de encontrar "coisas"sobre mim que desconheço!