Esta é a casa onde regresso,
sempre que o mar é revolto e perigoso.
Quando a lua se oculta, quando o sol se nega a brilhar,
é aqui, entre estas paredes, que consigo respirar.
Secam as fontes, apagam-se as fogueiras,
nada reluz, tudo é negro, nada mais que o som do breu,
é triste o odor, a memória também,
porém, há uma força ténue que resiste.
Lá fora, no caminho de pedras soltas,
tropeço nas palavras, tombo, soluço, rezo.
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