sábado, 17 de fevereiro de 2024


Esta é a casa onde regresso, 

sempre que o mar é revolto e perigoso.

Quando a lua se oculta, quando o sol se nega a brilhar, 

é aqui, entre estas paredes, que consigo respirar.


Secam as fontes, apagam-se as fogueiras,

nada reluz, tudo é negro, nada mais que o som do breu, 

 é triste o odor, a memória também,

porém, há uma força ténue que resiste.

 


Lá fora, no caminho de pedras soltas, 

tropeço nas palavras, tombo, soluço, rezo.







 

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espreito pelo canto dos olhos a minha alma,ávida de encontrar "coisas"sobre mim que desconheço!

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