E...aguardo que o tempo mude,
que as pessoas cedam de si aos outros...só um pedacinho!
E...acredito numa melancolia dormente que o que escuto
não passam de enganos interpretativos meus...
E...que afinal há um ingrediente secreto e terno em cada pessoa,
só porque acho que mereço,
que de quando em vez me ofertem afagos e abraços...
E...sonho com os sorrisos raros,
com a cordialidade sem cobrança...
E...acredito que não sou só lamechas e chorona,
que me emociono com a chuva,
que o sol que bate nos telhados
me goteja lágrimas de felicidade...
E...acho que sou mais junco que árvore,
embora me encantem as copas dos plátanos...
E...sou infinitamente mais frágil do que gostaria
Infinitamente mais frágil...
Porque me doem as palavras...
Porque me doem as indiferenças...
Porque me doi tudo aquilo que não digo...
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Há um suspiro profundo que me acompanha ...
assim como um amigo imaginário que sopra oxigénio nos meus pulmões e leva a angustia para longe!
Gosto da calma urgente que se instala então...
Vivo entre um mundo que não se vê e um estado terreno, absoluto de bulício alucinante...
Escapo-me por entre os pingos de chuva e esbarro-me de pensamentos nas beiradas dos telhados,
suspensa,
absorta,
desatenta,
e a amizade imaginária entre os pulmões e a alma,
acorda-me entre o suspiro e o grito...
Há uma simplicidade intensa, inebriante, nas minhas pequenas coisas,
na cor das árvores, na forma fugidía das lagartichas, nas conversas anónimas de banco de jardim, a frescura da água na garganta quando me invade a sede, a voz de quem me quer bem,
no entanto aparento-me ausente,
desatenta,
suspensa,
absorta...
entre o suspiro de angustia e a calma do grito...
mas olho nos olhos de todas as coisas...
conheço de cor o nome de todas as cores...
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Quem sou eu
- brisa
- espreito pelo canto dos olhos a minha alma,ávida de encontrar "coisas"sobre mim que desconheço!